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quarta-feira, 4 de maio de 2011

Jota Junior e Rodrigo

Para quem conhece Ari Cezar José Rocha (Junior) e Rodrigo Afonso da Rocha (Rodrigo), não é surpresa o que está acontecendo. A mais de 20 anos, eles estão construindo uma história recheada de acontecimentos marcantes e inusitados. E tudo começou bem cedinho... o pai, Seu Ari, filho de família de músicos era componente de um conjunto musical e cuidava da equipe de canto da igreja católica no bairro onde moravam... Ele tinha uma sanfona que ganhara de seu pai ao completar 8 anos, nas horas vagas, costumava abrir o fóles da gaita, executando músicas sertanejas. Os meninos, obedecendo a uma irresistível fascinação pela música, ficavam bem próximos. E, munidos de talheres, batiam de forma desordenada nas panelas, tentando fazer o rítmo... Era um barulhão insuportável. O pai, irritado botava os dois prá correr. Em fração de segundos, a batucada ecoava pela casa de novo... Eram os dois, desta feita escondidos atrás da porta, mandando ver com fortes e desencontradas batidas. Na época o Junior tinha 4 e o Rodrigo 3 anos. Nas missas, seu Ari tocava órgão eletrônico e cuidava da equipe de cantores. Tinha a dona Margarida, uma senhora corpulenta e dotada de um vozeirão incrível, tão potente que o padre acabou por lhe tirar o microfone, pois acreditem, o Junior e o Rodrigo conseguiam cantar tão alto quanto ela. Forçavam tanto a voz que as veias do pescoço ficavam saltadas e o semblante todo avermelhado. O curioso é que eles não sabiam ler, contudo, seguravam as pastas com as letras das músicas como se soubessem. Não demorou muito e os frequentadores da igreja se multiplicaram, todos queriam ver os pequenos cantores. A Inspiração Sertaneja Aos 5 e 6 anos, acontece a mudança da familia pro interior, pro campo, isso foi fundamental prá carreira de Junior e Rodrigo, o convívio com as coisas do sítio descortinaram neles, o verdadeiro espírito campeiro. O dia a dia, começava bem cedinho, quando a relva molhada ainda cobria o verde do campo, pés descalços, bocó cheio de pelotes, estilingue nas mãos, e lá estavam eles, vigilantes nas invernadas, debaixo das amoreiras caçando passarinhos.
Pelas tantas, calor sufocante e dava aquela vontade de pescar na lagoa e tomar banho na cachoeira. O Seu Ari, tinha uma égua pareieira que eles usavam como meio de transporte, o dia todo prá cima e prá baixo, engarupados "em pêlo" no lombo da égua. No final, a dor nos fundilhos era inevitável. Ao entardecer, a passarada numa sinfonia desencontrada anuanciava que a noite estava chegando. O Seu Ari, que era sanfoneiro dos bons, depois da lida do dia, prá relaxar, pegava a pianada, sentava na varanda e começava a ensaiar alguns acordes. Tinha um caboclo, o Pedro, que tocava uma viola e cantava como poucos. Quando ouvia o som da sanfona, pegava a viola caipira e dali a pouco, já estava lá na casa deles ponteando a danada. O Junior e o Rodrigo, sentados naqueles banquinhos sem encosto, deslumbrados, ficavam o tempo todo observando a destreza dos dois. Aquelas canções chonadas, aquele som lindo, pareciam ser emanados do fundo da alma e penetravam neles como se fossem em toque de magia. E foi aí então que a inspiração começou a aflorar e se agigantar dentro deles, e o sangue sertanejo pulsar cada vez mais forte em seus corações. O Desenvolvimento Profissional O interesse indisfarçavel dos irmãos pela música, acabou contagiando Seu Ari, que a partir de então, começou a lhes mostrar os princípios básicos dessa arte maravilhosa. Muitos fatos marcantes aconteceram, nessa trajetória rumo ao sucesso, este relato a seguir, é apenas um deles: Certa feita, Seu Ari chegou de viagem e trouxe consigo na bagagem, dois violões. A alegria dos meninos foi tamanha que eles mal conseguiam conter tanta emoção, porém, a dor e o sofrimento viriam a transformar o dia a dia dos meninos. “- Eu, muitas vezes sofri mais do que eles", comentou o pai e completou. Não tinha outro jeito, Seu Ari pacientemente lhes mostrava como tinham que ferir as cordas para extrair o som das notas, “- As vezes, seus dedinhos frágeis, ficavam embebecidos de sangue”, disse contudo a compensação veio rapidinho. Em pouco tempo, assimilaram tudo e já mostravam muita habilidade, no manuseio dos instrumentos.
A Primeira Aparição em Público Foi numa gincana intermunicipal que reunia todas as escolas do município. Eram diversas modalidades de competições esportivas, e como atividade principal, a "tarefa livre". Esse quesito, representava peso maior em termos de pontuação. Cada escola tinha que mostrar algo muito interessante para ganhar os votos dos jurados. A escola foi péssima, ficou em último lugar nos jogos, porém os meninos simplesmente arrasaram, cantaram duas músicas, (que estavam inscritas) e outras tantas, porque os jurados e o público simplesmente foram ao delírio. E Começa a Peregrinação A vida desses garotos, realmente mudou por completo depois deste dia, o sucesso estrondoso na gincana despertou o interesse do Secretário da Cultura e Esportes do município, que imediatamente os colocou como atração em todos os eventos culturais da Prefeitura.. A partir daí a dupla não parou mais, a maratona intensa se dava em praças públicas, rodoviarias, bares, restaurantes, churrascarias, festas de igrejas, quermesses, rodeios, e até em circos. As Dificuldades A obstinação do Seu Ari em colocá-los na fama era tão grande, que ele abandonou todas as atividades profissionais prá se dedicar somente à carreira artística dos meninos, e daí, as dificuldades começaram a aparecer. “- Montamos até um grupo infantil que se chamava: Os Abelhinhas!”, comentou o Junior. “- Era prá aproveitar a onda do momento em que faziam muito sucesso, a Xuxa, o Trem da Alegria e o Balão Mágico. Participavam do grupo, a irmã mais nova Isabel que na época tinha 3 anos, a Kety e a Fernanda. “- Não tinhamos espaço prá trabalhar”, completou o Rodrigo, e continuou “- A música sertaneja, era completamente discriminada e esse preconceito obrigou nosso pai a mudar um pouco o rumo das coisas, e montamos então um conjunto musical. Era ele no teclado, eu na guitarra o Junior no contra-baixo e mais um baterista. Nessa banda rolava som de todos os gêneros: boleros, românticas, internacionais tipo Ray Connif, Frank Sinatra, pagodes, forró, e por ai...”.
“- Tocavamos bailes, jantares dançantes, casamentos, enfim tudo o que aparecia. Olha... só não tocamos em velório rs”, disse Junior e continuou: “- Precisavamos garantir nosso sustento, duro mesmo era carregar as caixas de som, montar e desmontar os equipamentos, e andar numa komby velha, que carinhosamente chamavamos de Trovão Azul”. Os Festivais Na busca pela consagração e tambem pela necessidade, boa parte da história aconteceu nas incontáveis participações em festivais. Foram muitas, dormir em alojamentos ou em bancos de rodoviárias, eram uma constante na vida deles, aliás, esses festivais são na verdade, uma verdadeira faculdade dos artístas, e nessa os irmãos curitibanos passaram com sobras, afinal, eles tem uma sala repleta de troféus conquistados por todos os lugares onde andaram. O Primeiro CD Cançados de falsas promessas proferidas por pessoas inescrupulosas e interesseiras, os irmãos curitibanos ladeados pelo pai, resolveram ir a luta e produzir eles próprios o seu cd. Com o trabalho de estúdio concluído, e todas as tentativas de colocá-lo nas mãos de uma boa gravadora esgotadas, restou como alternativa, a sua produção de forma independente. As dificuldades foram muitas, mas o problema maior era a falta de dinheiro e de alguem que pudesse bancar as despesas. Teve momentos em que o desanimo tomou conta de todos, quanta dificuldade, mas a perseverança sempre foi a tônica, e o êxito acabou acontecendo. Não foi por acaso que aos prantos e sem ter como conter a emoção Junior e Rodrigo recepcionaram Seu Ari, na sua chegada da fábrica com o carro repleto de caixas de cd. Alí, estava se concretizando um sonho de longos anos e foram 25.000 cds vendidos. Os números podem até perecer inexpressivos se comparados ao volume conseguido por duplas consagradas como Zezé Di Camargo e Luciano por exemplo, que venderam milhões de unidades, porém amparados em super estrutura financeira e de marketing. Nesse caso Junior e Rodrigo, tem motivos sim prá comemorar


Apartamento Solidão... no Rádio? É verdade... esta foi a indagação de tantos quantos ouviram a música "Apartamento Solidão" tocando nas emissoras de rádio. Sem gravadora prá fazer a divulgação, lá se foi o Seu Ari, com os cds debaixo dos braços, bater de porta em porta nas emissoras de rádio. Muitas promessas... só promessas. Num belo dia, lá pelas 10 horas da manhã, a música finalmente era ouvida por milhares de pessoas. Um programador de uma determinada emissora, resolveu dar uma colher-de-chá e colocou a música prá rodar, foi o que bastou pro Seu Ari. Como sempre obstinado, mandou imprimir 5.000 panfletinhos, cujo teor, pedia para as pessoas ajudarem o Junior e Rodrigo ligando para as rádios e solicitando prá escutar a música "Apartamento Solidão". O público prontamente atendeu, e como resultado, as outras emissoras da região começaram a tocar também, deixando por 6 meses a música nos três primeiros lugares entre as mais tocadas, todos os dias. O Reconhecimento Adorados por um público fiel que não se cança de cantar suas músicas, numa cidade que até pouco tempo atrás não era muito dada ao estilo sertanejo, pelas suas várias etnias, todas com diferentes gostos, essa é uma façanha, convenhamos, dificil de se conseguir. Pois Junior e Rodrigo podem festejar, eles são vitoriosos, donos de um estilo diferenciado, com personalidade própria, estão sempre ditando as regras, e colocando pro público as tendências que acabam sempre acontecendo. Muitas duplas de destaque que estão inserindo seus nomes na história da música sertaneja, tem um pouquinho de Junior e Rodrigo. E prá isto há uma explicação, o formato eclético da dupla, que assume o lado campeiro bem caipira na mesma intensidade que o faz por exemplo, com o Country Americano. O público adora, e não é prá menos. A 8 anos Junior e Rodrigo lançaram um vaneirão chamado "Dançando A Vaneira" que, com uma pegada apimentada e diferente, sempre leva os fãs ao delírio. Hoje, já se nota outras duplas tentando ir pelo mesmo caminho. Isso explica o fato, de que por onde a dupla passa, arrasta verdadeiras multidões, são legiões de fãs que vibram o tempo todo. O 3° cd e 2° dvd gravados na Wood's em Curitiba, e que serão lançados em breve para o Brasil, dão mostras bastante claras do que é na realidade, a dupla Junior e Rodrigo.

1 comentário:

  1. Excelente matéria que mostra a caminhada difícil desses irmãos rumo ao sucesso.
    PARABENS.

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